segunda-feira, 16 de maio de 2011

COM A DECISÃO DO STF EM RELAÇÃO AOS HOMOSSEXUAIS, ONDE VAMOS CHEGAR?

Recebi esse texto do pr. Oneias Cezar Filho e achei interessante compartilhar com vocês, pois esse é um momento muito sério para a Igreja de Cristo em nosso pais. Leia e repasse para outras pessoas.
Dia 5 de maio, mais um passo foi dado no avanço das forças do mal contra a Igreja do Senhor Jesus Cristo e a família. O Supremo Tribunal Federal oficializou, por 10 votos a 0 a união entre pessoas do mesmo sexo.
Que todos os evangélicos saibam, especialmente os que residem e votam no Estado do Rio de Janeiro, que a ação junto ao STF foi movida pelo governador do Rio, Sérgio Cabral. Segundo a militância gay, mais uma vez partiu do Rio a atitude de vanguarda do movimento. Ainda falaremos sobre isto nesta edição. O Dia Online noticiou: “O Tribunal analisou duas ações sobre o tema. Movida pelo governador Sérgio Cabral, uma ação pedia o fim da distinção entre casais gays e héteros no Código Civil e no Estatuto dos Servidores Civis. Já a Procuradoria-Geral da República pedia que o STF declarasse obrigatório o reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”.
A imprensa noticiou mais: Com a decisão do STF, quem mantém uma união homo-afetiva poderá reivindicar na Justiça os seguintes direitos: adotar o sobrenome do parceiro; em caso de separação, ter a garantia de pensão alimentícia; adotar filho do parceiro e se candidatar à adoção de outra. Em casos de doença ou morte, o cônjuge pode ter direito de autorizar a realiza- ção de cirurgias e transplantes de órgãos, e a receber herança . O casal poderá declarar Imposto de Renda e reunir renda para obter financiamentos ou alugar imóvel. À trabalhadora garante uma série de direi- tos, como licença-maternidade para nasci- mento do filho da parceira; receber abono- família e incluir parceiros como dependentes no plano saúde.
Agora, depois da decisão da nossa Suprema Corte, os chamados casais homossexuais terão direito a casamento, e não mais à simples união homoafetiva.
Saibamos, nós, evangélicos, que este é mais um avanço das forças do mal, nesta questão, em direção à opressão total da Igreja do Senhor Jesus Cristo. É mais um
passo no que ainda virá. Não se contentando em ter o que chamam de seus direitos sociais reconhecidos, avançarão na luta pelo que se pode chamar de “direitos religiosos”, ou espirituais, em que tentarão invadir nossos templos com seus hábitos profanos, impondo-nos esses hábitos, sob pena de prisão, se reagirmos. E mais, já se movimentam para calar a nossa voz, ou nossa expressão de crença religiosa, ou de fé.
A Senadora Marta Suplicy que, a exemplo do governador Sérgio Cabral, se elegeu com muitos votos de evangélicos, mal chegou ao Senado e já apresentou requerimento, com 27 assinaturas, para desar- quivar, e pôr em andamento, o famigerado PLC 122, que pune os chamados crimes de homofobia com prisão de 2 a 5 anos, e multa.
Já estamos ouvindo os ecos da deci- são do STF em favor desse grupo social. São expressões depreciativas, algumas, injuriosas, como a usada contra o Pastor Silas Malafaia (Chupa Malafaia), e outras. Já começam, também, os ataques à Bíblia, taxando-a de “um livro arcaico” e outra
expressões mais fortes. São ataques frontais à nossa fé, a exemplo daquele denunciado pelo vídeo publicado à época das eleições, pelo Pastor Pascoal Piragini.
O particularmente triste, a roupa suja em nossa casa, que nem sei se conseguiremos lavar, é que essa gente, como o governador do Rio e a senadora de SãoPaulo, foi eleita, repito, com votos dos evangélicos, no que chamo de “efeito Frankstein”, o médico que criou o monstro que se levantou contra ele mesmo, além de outros.
Agora, os nossos líderes que apoiaram o nosso governador, em sua reeleição, não terão a honradez de se apresentarem e pedirem perdão a nós por nos oferecerem, em lugar de pão, uma pedra, e em lugar de peixe, uma serpente, como disse o Senhor Jesus em Lc 11:11.
Essa “senatriz”, agora, tenta um substitutivo ao projeto no Senado (PLC 122), abrindo a liberdade de expressão ape- nas no interior de templos religiosos. Por esse substitutivo, só poderemos falar contra o homossexualismo dentro de nossas igrejas. Isto é como querer pôr a nossa fé na jaula, fazendo dos nossos templos uma penitenciária da fé e expressão dessa fé. Não podemos aceitar isto, essa esmola ab- jeta, diabólica. Nossas vozes no Congresso Nacional, e nossas lideranças evangélicas devem estar atentas a isso. Se tivermos de sofrer perseguição, e até prisão por pregar- mos aquilo que diz a Palavra de Deus, que venha isto, mas admitir a prisão da Palavra de Deus, nunca. Veja isto: “Pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor: mas a palavra de Deus não está presa.” (II Tm 2:9).
Mas parte séria da imprensa questiona um aspecto da atitude do Supremo nesta questão: Os ministros criaram um tipo de nova lei, função exclusiva do poder legislativo, atropelando a própria Constituição. Observe o que diz o jorna- lista Reynaldo Azevedo, da Veja Online:
“É uma burrice ou uma vigarice intelectual analisar a decisão de ontem do Supremo segundo o gosto ou opinião pessoal. E daí que eu seja favorável ao casamento gay e mesmo à adoção de crianças por casais “homoafetivos”? Não está em debate se a decisão é “progressista” ou “reacionária”. O fato é que o Supremo não pode recorrer a subterfúgios e linguagem oblíqua para tomar uma decisão contra o que vai explicitado num Artigo 226 da Constituição. O fato é que o Supremo não pode tomar para si uma função que é do legislador. E a Carta diz com todas as letras:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3o - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o ho- mem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Reynaldo Azevedo disse mais: “Gilmar Mendes, diga-se, chamou a atenção para esse aspecto legiferante da Corte nesse particular. Será sempre assim? Toda vez que o Supremo acreditar que o Parla- mento falhou ou que está pautado por inarredável conservadorismo vai lá e resolve o problema? Que outras falhas as excelências julgam que o Congresso está cometendo? Em que outros casos pretendem legislar? SE, NA DEMOCRACIA, NENHUM PO- DER É SOBERANO, ENTÃO, ONTEM, O SUPREMO FOI SOBERANO E FRAU- DOU A DEMOCRACIA.”
A nós, fica a clara impressão de que já não podemos nos tranquilizar, confiando no que diz a Constituição, pois ela pode ser mudada pela nossa Suprema Corte. E a quem recorrer contra a Suprema Corte? Lembro-me bem de um fato, ocorrido quando o Supremo julgava uma ADIN (Ação Direta de INCONSTITUCIONAL- LIDADE) numa disputa entre o governo do Estado do Rio e os Correios. O Ministro Sepúlveda Pertence, hoje aposentado, saiu- se com esta pérola: “A Constituição diz o que nós dizemos que ela diz”. Eu, Pastor
Oneias, digo ao querido leitor que isto foi o mesmo que se eu dissesse, como pastor: “A Bíblia diz o que nós dizemos que ela diz”. Na época, eu fiquei pasmo com a palavra do ministro, mas, hoje, vi que ele falou uma verdade, infelizmente. Mas se a Constituição diz o que os nossos ministros dizem, tenhamos o cuidado de continuar, nós, servos da Palavra de Deus.
A nossa Constituição garante o direito de crença religiosa a liberdade de fé e expressão dessa fé. Mas que segurança teremos nós, se precisarmos recorrer ao
Supremo contra o PLC 122? Interessante é que, quando convém, respeita-se integralmente a Constituição, como no caso do julgamento da ação sobre do que se chamou de “Projeto Ficha Limpa”. O Ministro Fux, o último a votar, reconheceu o anseio legítimo da sociedade em ver essa lei já valendo para agora. Deixou claro que também ansiava por isto, mas tinha-se de respeitar o que dizia a Constituição.
Na questão agora em julgamento, o que devia ter sido feito, sim, era que o Supremo até reconhecesse esta questão como um direito dos chamados casais homossexuais, mas que se procedesse a emenda constitucional devida, pois o texto em vigor restringe esse direito a casais formados por homem e mulher. Repito o texto constitucional: Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3o - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o ho- mem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
É triste e preocupante, quando o poder judiciário passa a criar leis, ou alterá-las, prerrogativa do poder legislativo.
Contudo, mais triste ainda é vermos que não temos um só ministro evangélico na Suprema Corte do nosso país. Isto é um claro sinal de que estão alijando a fé da nossa sociedade. Agora, satanás tem um grande argumento para atacar tudo o que se chama pelo Nome de Deus no nosso país, a afirmação de que o Estado é laico. O Esta-
do é laico, sim, diz a Constituição, - mas o povo brasileiro, não! Segundo o censo nacional, cerca de 95% da população brasileira é de religiosos. Ora, se todo pode emana do povo, e em nome dele deve ser exerci- do, não se pode ditar normas que mexam na estrutura social do nosso país unicamente sob a ótica de que o Estado é laico. Mas, agora, e cada vez mais, tudo o que for parar em tribunais, que se relacione com a nossa fé, pode deparar-se com esse argumento. Quem é mais importante: o Estado ou o povo? Outro ponto a ser considerado: para
quem se fará essas leis: para o Estado ou para o povo?
Outro fato triste, muito triste, mas real, é que a Igreja do Senhor Jesus Cristo, no Brasil, nunca enfrentou dias de tanta apreensão, dias tão ameaçadores à sua fé, nem mesmo nos tempos do regime militar.
Na época do presidente Geisel, na inauguração de um novo templo de uma igreja evangélica em São Gonçalo, no Rio, num galpão comprado, devido à grande multidão ali um portão caiu e, por causa do pânico da multidão, algumas pessoas se feriram e duas morreram pisoteadas na grande correria. A primeira atitude do dele- gado de polícia foi prender o pastor presidente daquela igreja, acho que foi o Missionário Davi Miranda. Ele pôs o pastor na cadeia. De Brasília, quando o Presidente Geisel soube do que fizeram com o pastor, mandou soltá-lo imediatamente, e destituir o delegado.
Agora, ainda na semana passada, eu falava aos pastores do nosso ministério, numa reunião, e relembrava os anos 70 e 80. Eu disse a eles que gozávamos de paz para evangelizar e viver a vida cristã no Brasil, coisa que está cada vez mais aca- bando. Tínhamos paz, vivíamos em paz, paz tanto para viver quanto para existir como igrejas. E hoje, em plena democracia? O que temos? Estamos, sim, vendo que a cerco está apertando contra o povo de Deus e suas igrejas, aos poucos, ou acelera- damente, repito, em plena democracia, no chamado estado de direito.
É de se lembrar que a democracia
nasceu na Grécia pagã, disse eu aos pastores. Mas o regime que nasceu no coração de Deus é o regime da monarquia, eu disse a eles. Ainda que a história mostre, principalmente a Bíblia, que houve muitos reis iníquos, esse é o regime de governo criado por Deus. E Ele tinha por plano começar a monarquia entre o seu povo, Israel, pelo homem segundo o seu coração, Davi. Mas os israelitas precipitaram as coisas, e ganharam Saul. A ponto mais forte dessa preferência de Deus está no fato de que, um dia, como prometera, mandaria um Rei para reinar sobre o seu povo, um Rei Eterno.
Aos crentes que valorizaram tanto essa democracia que temos aí, agora que vejam e sintam que seremos tragados por ela. Alguns dos nossos pastores, lamentavelmente os fiéis e corajosos, é que serão presos e experimentarão nossas penitenciárias por sua fé, tudo isto, no regime que tanto elogiamos. Quanto mentira se disse sobre o regime militar, quanta! Quanto a nossa geração mais nova está sendo ensina- da erradamente sobre a verdadeira história do Brasil naqueles anos! Talvez alguém me julgue, achando que tenho algum tipo de ideologia política de extrema direita. Não! Não sou deste mundo, portanto, não vivo das coisas daqui! Mas não posso deixar de reconhecer, e que o digam os pastores e crentes mais velhos, que vivemos um tempo de paz e segurança para a Igreja de Jesus no Brasil nas décadas passadas! Não há que se negar esta verdade. E hoje, quem mais está ameaçado por essa onda de homofilia? Justamente a Igreja e as Forças Armadas.
No livro de Ageu, há uma proposição profética: “Perguntem aos antigos!” Pois eu digo: Perguntem aos crentes antigos, se não vivemos décadas de liberdade religiosa neste país? Mas, hoje, justamente pela via do que se chama de liberdade democrática, começa a opressão cada vez maior da Igreja do Senhor Jesus. Templos multados por excesso de som, obras de templos embargadas, igrejas proibidas de abrir templos em antigos cinemas, proibição de cultos ao ar livre, etc. Verdade ou mentira? Para mim, bolas para as liberdades democráticas. Elas de nada me servirão se atentarem contra a minha fé, pois estou posto por defesa do Evangelho.
Nestes dias, a opinião pública quase fulminou o Deputado Jair Bolsonaro, por causa da sua luta contra o homossexualismo. De antemão, digo que admiro esse homem, um lutador incansável pelas causas da família, do moral e dos bons costumes, contra o comunismo e essa esquerda que nos domina nestes dias. Agora, ele disse: “Assim como o corpo é formado por células e quando aparece uma célula cancerosa, o corpo sente, o país é formado por famílias, e quando essas células são destruídas, o país vai perdendo forças”, comentou. “Nenhum homossexual está proibido de ter relação sexual, o que não se
pode é levar isso para a legalidade”, acrescentou. Esta foi uma das palavras mais sábias que se ouviu nestes dias, ditas por um homem a quem chamam de boçal, e outros termos pejorativos, que muitos têm uma vontade tremenda de cassar.
Para quem já leu o livro “1984” de George Orwell, isto não é novidade, quanto mais para quem conhece a Palavra Profética, a Palavra de Deus. Esse autor inglês, antes um comunista convicto, depois um anticomunista convicto, escreveu esta história, falando do tempo do ditador mundial, no futuro. Orwell escreveu esse livro em l948, e fez um trocadilho, invertendo esse número para l984. Ele fala do ditador mundial, que chamou de Grande Irmão. Todas as ações desse homem do engano, o Grande Irmão, são baseadas, na história do livro, em sentimentos puramente democráticos, para o bem geral do povo.
Mas, nesta impressionante história, ocorre uma coisa que já começamos a ver, e cada vez mais entre nós, cada vez mais, a vigilância dos cidadãos. Orwell fala, inclusive, de câmaras de vigilância em cada rua, cada esquina, e em cada casa. Agora, saiba, a indústria da aparelhos de teve já anunciou que estará lançando aparelhos que vêm câmaras para a chamada teve interativa, em que se receberá imagens em casa e se transmitirá imagens de casa para as centrais de teve. A era do Grande Irmão está em fase terminal de preparação, e tudo isto virá nesta democracia grega, regida pelo Olimpo e seus deuses.
Igreja, Igreja! Abre os teus olhos e vê que o tempo de Mateus 24 e 25 está chegando! Igreja, você está perdida em shows gospel, em desfiles de astros e estrelas da música gospel, algo igual ao baile da Ilha Fiscal, no Rio, ao tempo do império. Dom Pedro II promoveu o grande baile no castelo da Ilha Fiscal, junto à Praça Quinze, sabendo que, lá fora, estavam os seus inimigos, que o deporiam e instalariam a República. Aqui dentro, música a alegria, mas, lá fora, os adversários esperando o momento de pegá-lo e derrubá-lo.
Um dia, faz não muito tempo, numa das nossas igrejas filhas, entrou um rapaz homossexual e começou a perturbar o culto. Ele chegou a tal ponto que o pastor, quando assumiu a palavra, e o moço continuava, o advertiu a que parasse, ou seria retirado da igreja. Ele continuou; o pastor parou o culto, foi aonde ele estava sentado, e o colocou para fora, com autoridade espiritual expressa por palavra de ordem: Sai, agora, da Casa de Deus, sai! O indivíduo, então, obedeceu, mas ficou lá fora, do outro lado da rua gritando:
- O pastor me botou pra fora, só porque eu sou homossexual! Logo hoje, que eu ia aceitar Jesus!
Nos dias seguintes, essa é uma igreja de bairro, corria a notícia de que o pastor pusera uma alma para fora da igreja, injustamente. Mas, tanto a igreja quanto o seu pastor são reconhecidamente sérios, e o
bairro, então, pôde saber a verdade, verdade essa que, inclusive, amparava o fato de que o moço não foi posto para fora por ser homossexual, ele podia ser até o maior dos machões, mas por ter perturbado a Casa de Deus, o culto, e ter insistido em sua atitude absolutamente inconveniente e inadmissível.
Aqui, na Igreja Batista Sião, que pastoreio, duas mulheres, desligadas por ato de lesbianismo, planejaram entrar num dos nossos cultos em atitude de afronta a mim. E disseram algo assim:
- Ele é mesmo pavio curto, e vai nos botar para fora, aí, nós o processamos por isto, por mais isto, e mais isto.
Só que, veja bem, querido leitor, uma pessoa não crente, isto mesmo, não crente, mas que me conhece e me admira muito, como um pastor sério, ouviu uma das duas, sua amiga, dizer que faria isto e mandou imediatamente alguém me avisar.
Num domingo à noite, as duas entraram de mãos dadas na recepção da igreja. A irmã da recepção, sabendo do caso das duas, e do seu desligamento, tomou um choque tão grande que passou mal e preci- sou de atendimento médico. Mas, pela misericórdia desse Deus Maravilhoso, que tudo vê e cuida da honra e proteção dos seus ungidos, me prendeu no gabinete , e eu só fui saber do ocorrido quando ia, de carro, para casa.
Mas, mesmo assim, mandei um recado às duas insolentes, que eu tomara a decisão séria e firme de enfrentar qualquer outra reação das duas, qualquer outra, na igreja ou em juízo. Mas, avisei-as, se atentassem de novo contra a Igreja que as acolhera tão bem, enquanto quiseram ser cuidadas, eu as colocaria diante do juízo de Deus e que, se quisessem, que pusessem à prova a minha unção, que conheciam muito bem. Elas nunca mais atentaram contra mim e a Casa de Deus, e sumiram. Mas, devo dizer que o juízo de Deus veio mesmo sobre elas, independentemente de o ter pedido.
Igrejas e pastores. Preparem-se para ver seus templos violados. Preparem-se para ver o espírito de afronta dentro do Lugar Santo. Lembrem-se do que disse o Senhor Jesus: “Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda” (Mt 24:15). Logicamente esta palavra profética se refere ao anticristo no templo, em Jerusalém, mas já veremos anticristos, como disse João, fazendo o mesmo, mostrando-nos o que há de vir de modo muito maior.
Mas Veja Online traz algo também interessante, no artigo de Reynaldo Azeve- do: “Separei alguns trechos de votos lidos no Supremo. Vejam o que disse, por exem- plo, Lewandowski:
“Com efeito, a ninguém é dado ignorar - ouso dizer - que estão surgindo, entre nós e em diversos países do mundo, ao lado da tradi-
cional família patriarcal, de base patrimonial e constituída, predominantemente, para os fins de procriação, outras formas de convivência famili- ar, fundadas no afeto, e nas quais se valoriza, de forma particular, a busca da felicidade, o bem estar, o respeito e o desenvolvimento pessoal de seus integrantes.”
Segundo entendi, a família “patriarcal”, “de base patrimonial”, para “fins de procriação”, é a heterossexual. Já a “homoafetiva” é fundada no “afeto” e na “busca da felicidade”. Que eu sai- ba, Lewandowski não é gay, mas me parece ter sido um tanto heterofóbico... Os gays transam porque amam; os héteros, para fazer neném... (*) Nada de sacanagem, pelo visto, nem num caso nem no outro! A família hétero é de “base patrimonial” (credo! Que cheiro de propriedade privada!). A família gay só quer ser feliz, nem que seja numa cabana. É Dirceu com Dirceu e Marília com Marília na cabana! E muito amor! Tome tento, ministro! Mas atenção para o que ele afirma depois:
“Assim, muito embora o texto constitucional tenha sido taxativo ao dispor que a união estável é aquela formada por pessoas de sexos diversos, tal ressalva não significa que a união homoafeti- va pública, continuada e duradoura não possa ser identificada como entidade familiar apta a merecer proteção estatal, diante do rol mera- mente exemplificativo do art. 226, quando mais não seja em homenagem aos valores e princí- pios basilares do texto constitucional”.
As palavras fazem sentido, ministro Lewandowski! Ou bem o texto constitucional é “taxativo” ou bem é “exemplificativo”. E ele é taxativo!
Agora digo eu, Pastor Oneias, que precisamos tomar especial cuidado, se isto há de adiantar para alguma coisa, com a expressão “...Muito embora o texto constitucional...” Ela pode mandar às favas nossos direitos mais diretos escritos na nossa Carta Magna, como esse:
“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgi- as.” (Constituição Federal - Cap I - Art. VI).
Já não é de se duvidar que, um dia, alguém diga algo assim: “Muito embora o texto constitucional diga que é inviolável a liberdade de consciência e crença...” Aí, a vaca vai pro brejo e nós outros para a cadeia, com o nosso direito inviolável de crença.
Mas, voltando ao que é maior para nós, o Senhor Jesus disse que “Como foi nos dias de Noé e de Ló assim seria nos dias da vinda do Filho do Homem. Esta Constituição não falha nem é superada por quem quer que seja. Reinos crescem e caem, reis, imperadores, presidentes e outras autoridades humanas ascendem e descendem, mas a Palavra de Deus permanece para sempre.
Lutaremos enquanto pudermos lutar por nossos direitos, à luz da lei maior do nosso país, mas saibamos que isto não é tão certo, no senti- do de tão preciso, do que a Palavra de Deus. Os dias de Noé e de Ló viriam, pois Aquele que é a Verdade o disse. Saibamos, então, pois o Espírito diz expressamente à sua Igreja, que esses dias estão chegando, e, note bem, mais ainda do que Ló, vamos viver, habitar mesmo, numa Mega- Sodoma, incomparavelmente maior do que aquela do tempo de Ló. Outra realidade que salta da história de Sodoma para nós é que já vemos os homens de Sodoma se atirando a nós como aqueles fizeram com Ló, quando resistiu a eles.
Mas, por fim, afirmo que creio que, em vindo mesmo esse tempo de perseguição à fé, e à Igreja, algo bom ocorrerá aí: a Igreja será provada no fogo da perseguição, e muitos que estão dormindo, despertarão. Mas os que estão vigilantes, renovarão suas forças, e se mostrarão como verdadeiros heróis da fé deste tempo, e confirmarão a fé de muitos outros.
Se você ler os argumentos dos nossos ministros do STF, verá o que é aquilo que a Bíblia chama de sabedoria humana, que é loucura para Deus. Verá mais, aquilo que, diz a Bíblia, o homem do engano e seu sistema de go- verno iníquo farão: “Deitar a verdade por terra!” Ao ler alguns trechos dos votos dessas autoridades, vi um terrível espírito de engano, de falsa justiça, que iguala todos os homens, sem distinção alguma. Eu fiquei perplexo, mas pude ver um pouco do que será no governo do Grande Irmão, o nome “Grande Irmão” já diz tudo. Isto me impressionou.
Feliz ou infelizmente, a coisa só tende a piorar. Daqui para o diante será disto para mais, até que o mundo chegue ao tempo de ver a abominável desolação no Lugar Santo. Quem lê entenda!
Mas, fica aqui uma pergunta a cada crente e, especialmente, a cada pastor que lê este simples artigo: “Se uma afronta vier a ser feita em sua igreja, durante um culto, dois homossexuais se beijando ou abraçados, o que você fará? Prepare-se desde já, pois você inevitavelmente há de responder a esta pergunta, não demora muito mais.

Pr. Oneias Cezar Filho
Igreja Batista Sião em Campo Grande (Rio)

(*) Causa-me indignação o Ministro dizer que nossa família é constituída predominantemente para os fins de procriação, enquanto surgem as chamadas uniões homossexu- ais como outras formas de convivência familiar fundadas no afeto e na busca de felicidade. Se ele não sabe o que é uma família feliz, com marido, mulher e filhos, não pode generali- zar. Considero, ainda, uma ofensa grave esse ministro nos colocar como um bando de porquinhos reprodutores, reservando a convivência familiar de afeto e felicidade para os cha- mados casais gays. Pelas palavras do ministro, somos todos iguais perante a lei, mas os casais homossexuais são mais iguais do que nós outros, pobres héteros, meros procriado- res. Certamente esse ministro não sabe o que é uma família fundada e estruturada no amor de Deus, através dos princípios cristãos bíblicos da sua Palavra.
A segunda observação que preciso fazer é que o povo evangélico do Estado do Rio de Janeiro atente bem para o governador que ajudou a eleger, com o seu voto. Ele foi o que propôs essa ação no Supremo Tribunal Federal. Esse mesmo homem, faz pouco tempo, defendeu o direito ao aborto com este argumento hediondo: “Qual de nós não teve aquela namoradinha que engravidou e precisou fazer um aborto?” E que o povo evangélico de São Paulo atente para a sua “senatriz” Marta Suplicy que está lutando pelo PLC 122.



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